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[FP] Höltzapfel Dawmerith, Ciel

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Mensagem por Ciel Höltzapfel Dawmerith Sex Nov 06, 2015 6:25 am

Ciel Höltzapfel Dawmerith
Azevinho, 26 cm, pelo da calda de únicornio

História

Mesmo após aguentar diversos ataques físicos e psicológicos de uma das maldições imperdoáveis, ainda conseguia ver o fantasma do último sorriso que a mulher dará. O quarto se encontrava tão silencioso que mal aparentava o caos que há dois minutos predominava no local, a não ser pelo corpo, agora sem vida, que se encontrava desajeitadamente jogado ao chão do mesmo. O rosto da mãe do pequeno parecia tão sereno que conseguiria esconder a forma em que a vida dela foi tirada facilmente a qualquer um que visse. As pequenas mãos do ruivo correram sobre o rosto da mulher na esperança de que ela se acordasse com o movimento, mas nada aconteceu. O cheiro do sangue metálico faziam com que se sentisse  completamente enojado e, consequentemente fazendo a bile subir pela garganta, a ardência rascante do líquido que havia dentro de seu estômago se içando pelo canal digestivo. Acabou por pintar o chão do quarto com uma mistura rubra - cor de sangue e de aparência corrosiva. As lágrimas que escorriam do rosto do menino e se juntavam a mancha rubra que acabara de por para fora podia indicar muitas coisas: a tristeza de terem lhe tirado a pessoa mais importante de sua vida, a raiva da ação incompreensível do pai, ou até mesmo da culpa que agora insistia em crescer no seu interior - mesmo que la no fundo soubesse que não tinha culpada de nada.

Dezessete de Dezembro de mil novecentos e setenta e nove, na noite do sexto aniversário de Ciel, um homem de trajes negros insistiu em aparecer na porta da família Dawmerith. Embora o homem que vira pela fresta da porta trouxesse uma expressão radiante, tudo o que ele trouxe com a sua visita foi caos. A reunião dos três Dawmerith se transformou em um show de horrores com apenas uma revelação: Nnão era filho de Alexander, do até então homem orgulhoso de ter uma criança tão esperta e - segundo muitos - tão parecida com o pai. O orgulho de Alexander fora tão forte a ponto de fazer com que o homem assassinasse a própia esposa na frente de seu bastardo - como começou a ser chamado -. Por ter na época um papel importante dentro do Ministério da Magia, Alexander conseguiu fazer com que o assassinato da mulher se parecesse um entre vários assassinatos cometido por um bruxo das trevas que se dizia o novo Lord Voldmort.

Depois daquela noite, como esperado, Alexander nunca fora o mesmo com Ciel. A relação que sempre fora de puro amor e respeito, tornou-se abusiva e devastadora para para o garoto. O ruivo teve metade de sua infância tomada após ter que começar a se portar como um adulto para conseguir conviver na mesma casa que Alexander, deixando para trás hábitos fundamentais no crescimento de uma criança, porém de nada muito adiantou. Com o passar do tempo, Ciel passou a ser mais assombrado com a imagem da mãe sendo morta em sua frente, e as diversas agressões físicas e psicológicas que fora submetido dentro da propia casa por anos, ajudaram com que o menino começasse a demonstrar um quadro de insanidade mental grave. A ingenuidade que antes predominava no menino, agora dava lugar para uma agressividade desenfreada.

Por medo do quadro do filho, que agora não se recusava a se comportar como o filho revoltado que deveria ser, Alexander nunca foi a favor de Ciel aprender mais sobre a magia que um dia viria a ter domínio. Talvez ainda motivado pelo medo, Alexander acabou por isolando a criança de tudo, começando por livros até outras crianças de sua idade, qualquer meio que fosse vir a ser de alguma forma uma fonte de informação era vetada pelo homem. Isso ocorreu até os seus onze anos, idade em que deveria ingressar em Hogwarts. Como desculpa para não matricular o filho na escola de magia e bruxaria, Alexander decidiu finalmente tomar medidas sobre o quadro mental do menino. Internado por um ano na ala psiquiátrica do Saint Mungus, Ciel teve como diagnóstico a doença trouxa chamada esquizofrenia.

Após a estádia de Ciel no Saint Mungus, Alexander não teve mais como privar o direito de aprendizagem do filho. Agora recuperado e sem mostrar nenhum tipo de perigo para si mesmo e terceiros, Ciel ingressaria à escola de magia e bruxaria mesmo sobre supervisão médica.



Personalidade

Após o seu sexto aniversário, pode-se dizer que um novo Ciel nasceu da morte que marcou a sua vida. O garoto que antes trazia consigo um sorriso amarelado nos lábios, agora era completamente sem expressão. Sua falta de expressão coincide com seus sentimentos, tirando os rotineiros, os mesmos se fazem pouco presentes desde que saiu do Saint Mungus. Costuma ser uma pessoa taciturna com as pessoas novas que cruzam seu caminho, mas isso não o faz ter nenhum tipo de pudor com suas palavras, ele costuma dizer que as palavras simplesmente “escapam de sua boca”, porque “pensa, logo diz”. Mesmo que sua criação tenha sido desprovida de qualquer tipo de afeto bom, Ciel não acabou por torna-se uma pessoa ruim. Talvez venha a ser taxado de primeira vista como um menino de má índole, mas tudo isso trata-se da pouca confiança que ele possuí nos outros, é a forma que achou para não se tornar um alvo fácil novamente. Hoje, mais sã do que é capaz caso tenha alguma recaída, prefere mantar-se distante das pessoas pela segurança delas. Tem em mente que não suportaria ver outra pessoa morrer diante de seus olhos, e muito menos ser o causador dela – mesmo que não venha a ter controle sobre tal ação. As diversas injustiças cometidas por Alexander, fizeram com que o menino desenvolvesse um senso de justiça desenfreado. Embora considere uma coisa boa, lutar pelo que acha justo e certo, sempre sofre um conflito interno quando tem de enfrentar outras pessoas, geralmente mostra-se acanhado e com um pouco de medo delas.


Chapéu Seletor

Ciel Höltzapfel Dawmerith! — Uma voz distante correu pelo enorme salão cortando as diversas vocês que antes cochicavam entre si sobre o menino com feições asiáticas recentemente selecionado para a Grifinória. Diante do avoroço dos futuros colegas, que não demoraram muito para deixar com que seus olhos curiosos procurarem pelo "tal de Ciel" pela sala, a única coisa que fizera de primeiro momento foi encarar os própios pés como se pedisse que uma cratera se abrisse no chão e o engolisse. Sempre teve em mente que aquela seria o momento mais desconfortável que viria a ter em Hogwarts, a sua seleção. Nunca gostou de chamar atenção, e ter uma escola toda lhe encarando por um longo período parecia ser um dos piores desafios que enfrentaria na vida. — Ciel Höltzapfel Dawmerith! — Outra vez a mulher que segurava o Chapéu Seletor no vento proferiu, dessa vez claramente um pouco impaciênte com a demora do ruivo. Involuntáriamente seus pés moveram-se para fora do grupinho em que se encontrava, os futuros colegas foram se deslocando de sua frente silenciosamente como fizeram anteriormente com os outros alunos agora já selecionados.

Sentou-se no banquinho no centro do salão que o deixava um pouco mais alto que o resto dos alunos que agora o encaravam. Por dois segundos fechou os olhos temendo o chapéu que agora escorregava até a altura de suas orelhas, temia o que o chapéu podia dizer de sua personalidade. Afinal, nem ele a conhecia direito.

Entre os bruxos de sua idade, o que você acha que há de diferente em você? Acha que isto é algo bom ou ruim? — O chapéu começou o seu interrogatório.

Não esperava logo de íncio uma pergunta tão difícil. Certo, talvez não fosse tão díficil assim. Mas nunca havia parado para pensar em uma coisa que viria o diferenciar das demais crianças, ao menos não nada de importante.

Ter visto a morte. Embora ela tenha sido muito triste para mim, serviu como um aprendizado. Comecei minha vida vendo o final de uma, isso me ensinou a dar mais valor as coisas e pessoas que tenho.

Explicou ao chapéu. Tinha se concentrado tanto em procurar algo que lhe diferenciasse dos demais colegas que mal percebeu que havia contado algo tão pessoal diante de toda a escola.

Ao andar pelos corredores de Hogwarts após sair deste salão, o que você pretende encontrar por estas paredes de pedra? —  O curioso chapéu tornou a falar.

—  Uma nova história, um novo eu.

Não hesitou em falar. Não sabia muito de Hogwarts e não tinha tantas expectativas assim de sua estadia na escola de magia e bruxaria, e mesmo que tivesse, a sua resposta ainda seria a mesma. Talvez a única coisa que esperasse da escola fosse abandonar o seu passado, torna-se uma pessoa melhor e abandonar as magoas e culpas que carregava consigo.

Se pudesse ter três coisas dentre fama, poder e dinheiro, qual dessas escolheria? Por que acha que esta escolha iria lhe trazer mais felicidade? —  Perguntou o chapéu, agora com uma voz tão firme que aquele parecia ser o momento decisivo em sua seleção.

A expressão séria que tinha em seu rosto, tornou-se automaticamente uma carreta ao ouvir as opções do chapéu. Que tipo de opções eram aquelas? Quando pensava em algo que poderia lhe trazer felicidade, as três opções dadas pelo chapéu passavam longe das respostas. Mas, tinha que escolher um.

Eu escolheria o poder, não acho que a fama e o dinheiro me trariam tanta felicidade assim. Com a fama, apenas saberiam o meu nome. De nada adiantaria o dinheiro se eu não tivesse um bom projeto para com que podesse gasta-lo, e ele de sobra costuma atraír o pior tipo de companhia. Acredito que com o poder o respeito venha junto, e isso me parece um motivo para ter felicidade, ser respeitado.

Sabia que talvez tivesse desviado do foco da pergunta do chapéu, mas aquela não deixava de ser a sua mais sincera resposta.  Dinheiro, poder e fama nunca estiveram e nunca vão estar entre os seus objetivos de vida, mas caso tivesse que considerar algum, seria o poder. Afinal, era o único de que conseguia extrair algo bom.

Caso surgisse um novo Lord das Trevas e seus amigos se juntassem para combatê-lo, mas sua família se aliasse a ele, de qual lado você ficaria? —  Proferiu o velho chapéu inquieto em sua cabeça.

Eu.. Eu ficaria junto de meus amigos. Eu não sei agora se seria capaz de abandonar a minha familia e lutar contra eles, mas sei que seria mais difícil eu abandonar todos os principios que eles me passaram, de ser uma pessoa boa, porque sei que é o certo. Então, acredito eu, que ficaria do lado dos meus amigos.

Insistiu em explicar o chapéu mesmo que ele não tenha perguntado. Aquela fora outra pergunta que nunca tinha lhe feito na vida, se era capaz de se virar contra a sua familia para fazer o certo, mas aparentemente já tinha uma resposta.

Se descreva usando apenas palavras que tenham mais de sete letras. Por que as escolheu? — Perguntou o chapéu, agora não tão entusiasmado como se mostrava quando fez as perguntas anteriores.

Justiceiro, entusiasmado, medroso, sensível, acanhado e companheiro. Eu não sei exatamente, mas essas foram as características mais notaveis que consegui ver em mim mesmo durante a minha vida toda.

Mesmo que nunca tivesse passado por situações extremas em que tivesse que apresentar tais características, elas sempre se mostraram presentes em pequenas coisas. Sabia que enfrentaria diversas coisas em Hogwarts, e aquelas eram as características que tinha certeza que manteria, mesmo que mudasse muito ao decorrer dos anos.

Supondo que após a este dia você tivesse a oportunidade de ganhar fama, poder e dinheiro, mas com isso não poderia mais usar magia na vida, aceitaria esta proposta? — Perguntou, talvez agora mais curioso do que nunca.

Nunca. Eu nasci bruxo por algum motivo, então morrerei bruxo também, não importe as coisas que terei que abrir mão por causa disso.

Respondeu ao chapéu sem hesitar nenhuma vez. Talvez aquela fosse a única vez na noite inteira em que tinha toda a certeza do mundo de que aquela era a resposta que nunca mudaria.

Aluno
12
Demissexual
Britânico
Ciel Höltzapfel Dawmerith
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[FP] Höltzapfel Dawmerith, Ciel Empty Re: [FP] Höltzapfel Dawmerith, Ciel

Mensagem por Sectumsempra Sáb Nov 07, 2015 12:57 am

Wellcome to Gryffindor!
"You might belong in Gryffindor, Where dwell the brave at heart, Their daring, nerve and chivalry Set Gryffindors apart."
Sectumsempra
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